Simples Nacional ou Lucro Presumido? Qual o melhor para você?
A escolha do regime tributário é uma das decisões mais estratégicas que um empresário pode tomar. Ela impacta diretamente a quantidade de impostos que a empresa paga e, consequentemente, sua lucratividade. Uma escolha errada pode custar caro. O Simples Nacional e o Lucro Presumido são os regimes mais comuns para pequenas e médias empresas, mas suas diferenças são cruciais.
Entendendo o Simples Nacional
Como o nome sugere, é um regime que busca simplificar a vida do empresário.
- O que é? Ele unifica o pagamento de 8 impostos (como IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS e CPP) em uma única guia mensal, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
- Como funciona? A alíquota é progressiva e incide sobre o faturamento bruto da empresa. Quanto mais a empresa fatura, maior a alíquota.
- Para quem é ideal? Geralmente é vantajoso para empresas com uma folha de pagamento relativamente alta e uma margem de lucro média ou alta. Empresas de serviço com poucos funcionários, por exemplo, devem ter atenção especial, pois a alíquota pode ser alta.
Entendendo o Lucro Presumido
Neste regime, a apuração dos principais impostos (IRPJ e CSLL) não é baseada no lucro real da empresa, mas em uma presunção de lucro definida pela Receita Federal.
- O que é? A Receita presume qual foi o seu lucro com base na sua atividade. Por exemplo, para comércio, a presunção de lucro é de 8%; para serviços em geral, é de 32%. Os impostos incidem sobre essa presunção.
- Como funciona? Os impostos são pagos em guias separadas (PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, etc.).
- Para quem é ideal? Pode ser muito vantajoso para empresas com margens de lucro altas (acima da presunção da Receita) e poucos custos operacionais ou uma folha de pagamento baixa.
Afinal, qual escolher?
A resposta correta é: depende. Não existe uma fórmula mágica. A melhor escolha só pode ser feita através de um Planejamento Tributário. É preciso analisar e projetar:
- Seu faturamento anual;
- O valor da sua folha de pagamento;
- Sua margem de lucro real;
- Suas despesas operacionais.
Uma empresa de serviços com alta lucratividade e poucos funcionários, por exemplo, pode pagar muito menos impostos no Lucro Presumido do que no Simples Nacional.
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